Passeio domingueiro

Hoje fomos á Reserva Natural do Estuário do Tejo. A familia toda, com geleira camping gaz e tudo. Começámos na praia fluvial do Samouco onde meti conversa com uns apanhadores de casulo e fui convidado para os acompanhar um dia destes, gente simples e verdadeira.Fizemos o pic-nic nas salinas junto ao Museu do Sal. Passámos por Alcochete que está uma terra cada vez mais bonita e fomos ver os flamingos á Ribeira das Enguias. Daí seguimos pela orla do Sapal de Pancas que se perde de vista e parece que chega á ponte Vasco da Gama. Passámos o Monte das Pancas e voltámos a apanhar a estrada nacional na direcção do Porto Alto. Aí virámos na direcção de Vila Franca e entrámos na Lezíria até á Ponta da Erva onde o Sorraia desagoa no imenso estuário do Tejo. Seguimos para a igreja da N. Senhora de Alcamé, edifício da autoria de José Manuel de Carvalho e Negreiros, mandado construir, em meados do século XVIII, pelo 1º Patriarca de Lisboa, D. Tomás de Almeida ( isto li na net, claro). Terminámos o nosso passeio a comer uns percebes e umas ameijoas no Porto Alto. Pelo caminho vimos e fotografámos garças reais, garças boieiras, garças brancas, flamingos, corvos marinhos, patos reais, pilritos, guinchos comuns, pernas longas, alfaiates, poupas, tartaranhões, milhafres e claro, centenas de cegonhas. Vale pena fazer este passeio aqui tão perto de Lisboa e tão longe da confusão. Os miudos adoraram, o André largou a Xbox e até jogou á bola, o Steven fartou-se de tirar fotografias e o António, que por ainda só ter dois anos e não estar habituado a espaços tão grandes, enlouqueceu, rebolou-se pelo chão, sujou-se todo, comeu ervas e, ainda por cima, viu centenas de exemplares do seu animal preferido, A VACA.