quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Budapeste - Dia 3



Chegámos ao ultimo dia. Amanhã é acordar e ir para o aeroporto portanto este foi ultimo dia em que andámos pela cidade.
Começámos pelo Mercado Central que nos fez perceber a origem da riqueza gastronómica que vínhamos saboreando desde que tínhamos chegado a Budapeste.
A cozinha Húngara é uma fusão das cozinhas locais, turca, balcã e até francesa. Tudo está patente neste mercado, as especiarias, os enchidos, o foie gras, os talhos com todo o tipo de carnes, vaca, porco, aves, caça e as bancas de fruta e vegetais arrumadas de forma irrepreensível. Na cave existem várias peixarias que vendem peixes de rio, aliás não vimos qualquer peixe de mar à venda. As carpas são mantidas vivas em aquários para serem arranjadas na altura da venda.
Saímos do mercado e caminhámos pelos arredores da Rua Váci, aquilo que se pode considerar a baixa de Budapeste, até chegarmos á praça Vörösmarty onde fomos beber um café à pastelaria Gerbeaud , a mais famosa da cidade.

Na praça apanhámos o metro para Széchenyi fürdo e saímos da estação no Parque da Cidade ( Városliget) mesmo ao lado dos Banhos Széchenyi que é o maior complexo balnear termal da Europa. A nascente é a mais profunda se Budapeste e a sua água é a mais quente, atingindo a superfície à temperatura de 74ºC. Tinhamos pensado em nadar nas suas piscinas ao ar livre mas a Susana esqueceu-se do fato de banho e acabámos por desistir da ideia.

Mais à frente está o lago do parque que é alimentado pelas nascentes das termas e, devido à temperatura elevada da água, e à temperatura baixíssima do ar, tem sempre uma névoa que pairar por cima. Este lago é um oásis de calor para muitos tipos de aves entre as quais se distinguem centenas de Patos Reais.
Todo o parque é lindíssimo e muito tranquilo. Nem parece que estamos no meio da cidade. Aliás, se Budapeste tem um problema, terá mais seguramente, é o transito intenso que só não atinge proporções caóticas devido ao que me pareceu ser alguma educação por parte dos condutores. Nas horas de ponta as filas são intermináveis mas, ao contrário da nossa Lisboa, não se houve uma buzina.


Uma das áreas mais tranquilas e bonitas do parque é a pequena ilha onde está o complexo do Castelo Vajdahunyad.

Este monumento parece saído de um conto de fadas e não é verdadeiramente um castelo mas sim um conjunto de edifícios que reflectem vários estilos e ilustram a evolução da arquitectura Húngara desde o Românico até ao Barroco passando pelo gótico.

Foi projectado e construído, para as Comemorações do Milénio em 1896, de forma a reflectir os 20 mais notáveis edifícios da Hungria.


Sai-se do Castelo por uma ponte medieval e caminhando um pouco chega-se à Praça dos Heróis onde está o Monumento do Milénio.

As estátuas do Principe Arpad e dos seis guerreiros Magyares, que circundam a base da coluna corìntia, são impressionantes e transmitem tudo aquilo que nenhum livro ou filme sobre cavaleiros e guerreiros alguma vez me transmitiu. Força, coragem, uma autêntica cena saída do Senhor dos Aneis mas com o poder da realidade.
Voltámos a apanhar o metro para Vörösmarty ter e andámos, mais uma vez, a visitar as barracas da Feira de Natal.

Entretanto começou a cair a noite e voltámos para o hotel caminhando tranquilamente pela margem do Danúbio e apreciando a vista de Buda que é mágica ao pôr do sol.

À noite, para não quebrar a rotina, voltámos a jantar muito bem no Pater Marcus.

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