sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Cacto

Cacto by Luis G. Sarmento
Cacto, a photo by Luis G. Sarmento on Flickr.
As cores da flor Aloé de Natal (Aloe arborescens) aparecem em todo o seu esplendor no inverno, altura em que esta planta floresce. É originária de África, mas pode ser encontrada em muitos jardins e parques de Portugal.
P.F.Monsanto 2011
Nikon D90, Nikon 105 VR

domingo, 18 de dezembro de 2011

Lagartixa Ibérica (Podarcis hispanica)

Encontrámos esta Lagartixa Ibérica dentro de casa e antes de a devolvermos á floresta resolvemos
fazer umas fotos num estúdio improvisado com esta pedra lindíssima.
Vouzela 2011
Nikon D200, Nikon 105 VR, 2 flashes.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Passarinha (Halcyon leucocephala)

Gosto do nome deste Guarda Rios em crioulo :-)
Cabo Verde 2010
Nikon D200, Sigma 150-500

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Pôr do sol no Caramulo

Neste fim do dia na Serra do Caramulo estava um frio glacial e só conseguimos aguentar porque o espectáculo que tínhamos á nossa frente era avassalador. O céu parecia arder e a neblina rolava pelas encostas dos montes.
Vouzela 2011
Nikon D90, Nikon 105 VR

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Mosca

Mosca by Luis G. Sarmento
Mosca, a photo by Luis G. Sarmento on Flickr.
Este pé de salsa em flor atraía imensos insectos. Esta mosca minúscula deixou-me aproximar até á distancia miníma de foco sem fugir.
Ribeiros 2011
Nikon D90, Nikon 105 VR; Kenko Teleconverter 2X

domingo, 11 de dezembro de 2011

Outono em Vouzela

Lagartixa de Bocage (Podarcis bocagei)Reflexos no VougaCogumeloCaminho do ZelaCogumelo IIOutono
Cogumelo IIIFolha na águaChapim Real (Parus major)Chapim Azul (Parus caeruleus)

Outono em Vouzela, um álbum no Flickr.
Em Vouzela, durante dois dias, tentei aprender a capturar as cores e a vida do Outono no Caramulo.

domingo, 27 de novembro de 2011

Pilritos

Pilritos by Luis G. Sarmento
Pilritos, a photo by Luis G. Sarmento on Flickr.
Nikon D90, Sigma 150-500 OS

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Foto-pintura

Foto-pintura by Luis G. Sarmento
Foto-pintura, a photo by Luis G. Sarmento on Flickr.
Nikon D90, Nikon 105mm VR

Rã Verde (Rana Perezi)

Rã Verde  (Rana Perezi) by Luis G. Sarmento
Nikon d90, Nikon 105mm VR

domingo, 11 de setembro de 2011

Lusco Fusco

Lusco Fusco by Luis G. Sarmento
Lusco Fusco, a photo by Luis G. Sarmento on Flickr.
Arrábida - Portugal 10-09-2011
Nikon D90, Nikon 18-70 mm

Lua Navegante

Lua Navegante by Luis G. Sarmento
Lua Navegante, a photo by Luis G. Sarmento on Flickr.
Serra da Arrábida 10-09-2011
Nikon D90,  Nikon 18-70 mm

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Moinhos de água de roda horizontal


Há centenas de anos que o movimento da água é usado nos moinhos. A passagem da água faz mover rodízios de madeira que estão ligados a uma ( pedra redonda muito pesada). Esta, mói o cereal (trigo, milho, cevada, aveia, etc.) transformando-o em farinha.
São construídos diques que param o curso da água acumulando-a num reservatório a que se chama albufeira ou represa. Parte da água acumulada é obrigada a passar por um desvio que a leva até o moinho.
Quando se abrem as comportas da barragem, a água presa passa pelas lâminas da  roda de água fazendo-a girar, usando a força motriz da água. Esta é a estrutura mais antiga conhecida de aproveitamento da energia cinética das águas dos rios e ribeiros.
O registo mais antigo que se conhece e que alude ao moinho de água de roda horizontal, encontra-se num epigrama de Antipratos de Salónica, o qual se presume date de 85 a.C.. Contudo, existem outros registos, nomeadamente arqueológicos, os quais apontam para a existência deste sistema na Dinamarca no século I a.C., e mencionado num poema na China do ano 31 da nossa era. Já relativamente ao moinho de água de roda vertical, é pela primeira vez mencionado por Vitrúvio numa obra datada de 25 a.C.. A roda horizontal à qual se chama rodízio, é composta por um conjunto de palas dispostas radialmente, as quais recebem a impulsão do jacto de água que nelas bate. A difusão deste tipo de engenhos hidráulicos foi muito rápida por toda a Europa, devido à profusão e características dos cursos de água aí existentes. Na época medieval a sua posse era essencialmente um privilégio dos senhores feudais, os quais cobravam pesados impostos a quem os utilizasse. O aumento da cultura dos cereais por parte de pequenas comunidades rurais, levou à crescente expansão principalmente dos moinhos de roda horizontal ou rodízio.
Em Portugal, a introdução dos moinhos de água deve-se presumivelmente aos Romanos, sendo o moinho de rodízio aquele que mais se difundiu, principalmente nas regiões do norte do país. A sua utilização subsistiu até aos nossos dias e existiriam em Portugal no ano de 1968, cerca de 10.000 moinhos ainda em actividade, dos quais aproximadamente 7.000 seriam de água e destes 5.000 seriam de rodízio.



Desenho da maquinaria  de um moinho de água


Dique


Represa


Canal de desvio da água para o moinho


Canal de retorno da água ao rio


Ponte sobre o canal de retorno


Seteiras e rodizios


Espaço de habitação com forno de cozer o pão( hoje é a cozinha da casa)


Sala de moagem


Mós


Pormenor de mó


Adega

domingo, 7 de agosto de 2011

O moinho

Para quebrar a rotina das férias de Verão á beira-mar, resolvemos este ano passar uma semana longe da costa. Pensámos ir para o Alentejo mas acabámos por escolher o nordeste Transmontano pois apetecia algum tempo com poucos contactos humanos, antes de enfrentarmos as multidões do Algarve.
A zona seleccionada foi o Parque Natural de Montesinho e quando fomos ao google, procurar um sítio para ficar, a primeira página que abriu foi a do Moinho do Caniço.
As fotos do site dão apenas uma pequena ideia da maravilha que é este lugar mas foram suficientes para nos convencerem a reservar o Moinho por uma semana sem procurar mais.




Moinho do Caniço é isso mesmo, um antigo moinho de água abandonado que foi reconstruído e ampliado, com uma sala, dois quartos e duas casas de banho, mantendo o estilo original.
Na cave encontrámos as mós e toda a aparelhagem em perfeito estado de conservação. O forno de cozer o pão também ainda existe no que antes era a única divisão da casa e hoje é a cozinha.


Toda a envolvente é extraordinária. O rio Baceiro corre ao longo de toda a propriedade e foi represado a montante da zona do moinho de forma a que parte da sua água pudesse ser desvidada para o moinho. O canal original está um pouco assoreado mas ainda em perfeitas condições de uso, assim como os rodízios que recebiam os jactos de água transmitindo movimento ás mós.
A jusante da represa o rio, nesta altura já com pouca água, divide-se em dois ramais e desce por uma zona de socalcos que criam um sem numero de pequenas quedas de água. Depois o rio alarga um pouco e torna-se mais profundo criando uma piscina óptima para uns mergulhos, embora a água seja algo fria. Nestas zonas de água mais profunda nadam pequenas trutas.



O silêncio seria insuportável, para nós gente da cidade, se não fosse o ruído permanente da água e o cantar dos pássaros.


Durante o dia há permanentemente uma multidão de pássaros no céu e a esvoaçar pelo jardim e pela horta. São atraídos pela existência de uma infinidade de insectos que aqui vive e salta de planta em planta ou flor em flor. Borboletas, libelinhas, carochas, joaninhas, abelhas, abelhões, escaravelhos, etc, servem de alimento a melros, rabiruivos pretos, piscos, andorinhas, papa-figos, etc.

Á noite saíem os morcegos, as corujas e os mochos. O céu é alucinante. Só no deserto tinha visto tantas estrelas.
Passámos uma semana formidável e carregámos verdadeiramente as baterias. Recomenda-se.

domingo, 19 de junho de 2011

O regresso a Munique

Havia já algum tempo que não ia a Munique. Durante alguns anos da minha vida fui, tanto por razões pessoais como profissionais, um visitante mais ou menos assíduo desta cidade.
A primeira vez que lá estive foi no principio dos anos 80 e aquilo que mais me impressionou nessa altura foi a organização e limpeza da cidade, aliás era assim por toda a Baviera. Verdadeiramente uma terra de princesas e castelos de fadas.
Mais tarde, após a queda do Muro de Berlim, a Alemanha foi atingida por uma onda imigração vinda dos países de leste e a cidade foi invadida por aquela gente que acompanha sempre quem vem procurar honestamente uma vida melhor, na tentativa de tirar partido da destabilização social que esses movimentos causam.  A cidade encheu-se de gente perigosa, algumas zonas passaram a ser pouco recomendáveis, havia vagabundos e bêbados por todo o lado e nas ruas, principalmente da zona antiga, passou a haver lixo em abundância.
Voltei este mês para uma curta visita de três dias em trabalho. Aproveitei o facto de os dias já estarem mais longos para fazer umas caminhadas pela cidade ao fim da tarde e vi, com grande satisfação, que esta voltou a ser um local extremamente agradável.
Sem  voltar a ser aquela cidade conservadora, com uma organização quase doentia, que conheci nos anos 80, soube adaptar-se á realidade social multicultural que se instalou pela Europa e soube resolver os problemas sociais mais visíveis no início dos anos 90.












Munique é hoje uma cidade, cheia de luz e cultura, em que o moderno e o antigo convivem na mais perfeita harmonia. É uma cidade que convida a sair de casa, seja para passear, fazer desporto, assistir a um concerto, ir ao teatro, visitar um dos seus inúmeros museus ou simplesmente ficar na esplanada de um qualquer biergarten a degustar um schweinaxe acompanhado de uma caneca (ou duas) de excelente cerveja.
Mahlzeit.